Meu nome é Valeria Rubini, sou casada com Marcelo, meu companheiro de vida, e mãe de dois filhos que são meu maior orgulho: Lucas, de 32 anos, e Luiza, de 29, que hoje vive na Alemanha. Minha história é entrelaçada com a arte, o ensino e a espiritualidade — três pilares que moldaram quem sou e o que entrego ao mundo. Por muitos anos, atuei como professora de inglês, profissão que me proporcionou um profundo contato com a comunicação, com culturas diversas e com a arte de ensinar. Ensinar sempre foi, para mim, uma forma de partilhar o conhecimento, de construir pontes entre culturas, e de despertar o potencial do outro. Mas, mesmo enquanto me dedicava à educação, havia uma voz interior que me puxava de volta às minhas raízes mais sensíveis: o trabalho manual, a criação com as mãos, o prazer de transformar matéria em significado. Em 2016, essa paixão pela arte acabou ganhando força e propósito e foi assim que nasceu a Santíssima Arte Sacra. Decidi, com coragem e entrega, mergulhar de vez no universo da Arte Sacra. Através do estudo com uma professora brasileira que vive na Itália e domina as técnicas tradicionais europeias, me especializei em policromia e carnação italianas, duas formas de pintura e acabamento que dão vida, profundidade e expressão às esculturas religiosas. A policromia é a arte de aplicar cores à escultura, respeitando seus volumes, suas nuances e seu simbolismo. Já a carnação diz respeito à representação da pele humana com realismo e delicadeza — especialmente importante em obras sacras, onde o rosto, as mãos e os pés carregam emoções, sofrimento, serenidade ou transcendência. Essas técnicas exigem mais do que habilidade: exigem olhar atento, paciência, escuta, fé. Não se trata apenas de pintar ou restaurar uma peça, mas de resgatar sua alma, de devolver-lhe a presença e a função espiritual que ela carrega. Cada obra é única, e ao trabalhar nela, entro em um estado quase meditativo, onde me coloco a serviço do sagrado, da tradição e da beleza. Ao longo desses anos, aprimorei não só minha técnica, mas também minha visão sobre o papel da arte na vida das pessoas. A arte sacra, para mim, é um caminho de conexão — entre o humano e o divino, entre o artista e quem contempla, entre o passado e o presente. Ela não fala apenas com os olhos, mas com o coração. Hoje, meu ateliê é o lugar onde minha história, minha fé e minha sensibilidade se encontram. Cada escultura que passa por mim é tratada com respeito, dedicação e amor. Não importa se é uma restauração antiga ou uma peça nova: o compromisso é o mesmo — trazer à tona o que há de mais belo e verdadeiro naquela imagem. Se você chegou até aqui, seja bem-vindo(a) ao meu mundo. Um mundo feito de cor, luz, memória e espiritualidade. Aqui, cada detalhe tem intenção. E cada criação, uma alma. 

• Especialização pelo Museu de Arte Sacra de São Paulo
• Especialista em carnação realista e policromia italiana
• Experiência com peças realistas e criativas